sábado, 8 de fevereiro de 2014

Mercado de trabalho para pedagogia....

Há mercado para quem cursa Pedagogia?

Gostaria de saber se o curso de Pedagogia é voltado somente para quem dá aulas ou há um mercado mais amplo.

enviado por Ana Cristina
A formação em Pedagogia passou por várias mudanças nos últimos vinte anos. Até três ou quatro anos atrás os cursos que formavam pedagogos tinham que definir "habilitações", que definiam áreas específicas de atuação.
Quem desejava lecionar no ensino fundamental I - primeira à quarta série -, por exemplo, podia fazê-lo a partir do curso "normal" (de ensino médio, também denominado à época de “magistério”). Após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, foi estabelecida a exigência de formação em pedagogia para tal, com prazo de dez anos para adequação à lei. Ou seja, hoje todo professor de ensino fundamental I deve ser pedagogo.
Entenda, portanto, que as profissões passam por mudanças ao longo da história, o que poderá ocorrer também no futuro. Isto indica o rumo de nossa resposta.
A necessidade de formação de educadores é grande em nosso país. Nossa população é predominantemente jovem, e precisa de quem a conduza ao mundo mais amplo dos adultos. A instituição escolar tem papel decisivo para tal, o que determina exigências sociais quanto à formação de educadores.
Na década de 1990 o governo federal liberou a abertura de inúmeros cursos de nível superior e entre eles os cursos de Pedagogia lideraram o número de vagas abertas. Em outros termos, há um grande campo de trabalho – necessidade social de educadores – mas o mercado de trabalho – vagas disponíveis e valorização salarial – não cresceu na mesma proporção.
Sintetizando: hoje o campo de trabalho á amplo, mas o mercado apresenta dificuldades em função do número de pessoas que desejam ingressar nele. Em termos de opções, o pedagogo pode atuar como professor na educação infantil (pré-escola), na educação fundamental I (professor do primeiro ao quinto ano), como coordenador ou supervisor de ensino, como orientador educacional, dirigindo suas ações ao acompanhamento do desenvolvimento dos alunos, e como diretor escolar.
Para cada função, o mercado exige experiência e qualificações que vão além da formação básica que a graduação oferece (competências desenvolvidas pela prática, cursos de extensão, pós-graduação).
Por fim, outras opções podem ser encontradas em organizações não vinculadas ao sistema oficial de ensino, como as ONGs (Organizações não governamentais), hospitais (na área denominada pedagogia hospitalar) ou em empresas (na área de treinamento e desenvolvimento profissional) passando pela educação à distância.


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